Hoje o tema da 16' ª BC Na casa da vizinha é esse:
O tema dessa edição é:
Neste dia será comemorado no Calendário o “Dia da Consciência Negra, aproveitamos então para abordar o tema Diversidade de etnia e cultura.
Esse data foi reconhecida recentemente.
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
O Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, foi instituído oficialmente pela lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011. A data faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
Zumbi era um dos participantes do grupo e sempre aparecia pra assustar e fazer confusões no circo.
Toda criançada adorava!
Carequinha e seus companheiros de bagunça: Zumbi, Fred...
Nem preciso dizer qual era o Zumbi,que aparecia pra assustar,rs..
foto DAQUI
Mas o que isso tem a ver com a nossa BC e seu título, Chica???
Te explica!!!
Trouxe isso para dizer que apesar dessa falta de conhecimento sobre o Zumbi e em não se falar em consciência negra, as coisas eram diferentes, pelo menos pra mim e nossa família.
Estudei entre o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e, por si só, esse já é um fato de grande diversidade cultural.
Sotaques, alimentação, tantas coisas no Rio cultuadas e adoradas, desconhecidas no Sul e vice versa.
Lembro dos pães, por exemplo: aqui no Sul, chamamos de "bundinhas " o pão bilha, lembro também dos famosos "carequinhasssssssssssssss, (com sotaque bem carioca e pra nós eram os "cacetinhos"... E por aí vão ...
Os nossos docinhos prediletos de niver eram os famosos "negrinhos" , hoje os brigadeiros...
Diferenças culturais e tão boas de com elas aprender e conviver...
Hoje, nesse mundo tão cheio de mimimis, nem mais podemos falar certas e tantas coisas...Policiamento em tudo e será que esse chega de dentro ou é apenas da boca pra fora? Pra ser politicamente corretos??? Fica a pergunta!
Lembro que haviam colegas que adoravam me ouvir falar e diziam que o sotaque era lindo e diferente, claro!! Pediam preferencialmente que eu falasse manteiga ( nunca entendi a diferença, rs).
E, nas salas de aula, cresci brincando com colegas que na hora do recreio não podiam brincar e pular. Ficavam nas suas cadeiras de roda e, nem por isso, os deixávamos de fora das brincadeiras.
Lembro até hoje de um deles, o Gustavo que tomara esteja muito bem, era nosso parceiro de farras mesmo ele na cadeira...
Haviam o negros também e crescemos com eles como amigos. Isso veio desde a infância, vizinhos do lado do nosso apartamento eram negros e estávamos sempre juntos em passeios, praia, pracinhas.
Eles, agora lembro, introduziram em minha infância o São Cosme e Damião e ficava feliz ao receber o pacotinho de doces.
Até pouco tempo ,enquanto minha mãe tinha consciência da vida, ela mantinha contato com as filhas daquela vizinha. Tudo pra nós era e foi perfeitamente normal.
E assim, naturalmente, como deve ser, as nossas crianças nasceram e cresceram com isso arraigado .
Novamente aqui no Sul, tivemos vizinhos de casa negros e estávamos sempre fazendo programas juntos, crianças que iam e voltavam da escola, brincavam. Era assim! Não víamos diferenças entre nós e claro, essas eram apenas na cor da pele !
Claro que já vi e ouvi muitas bobagens...Uma pena!
Mas aqui em casa foi assim que as coisas aconteceram. Se pais tem consciência de que todos somos irmãos, independente da raça ou cultura, automaticamente, essa noção é passada aos filhos.
Portanto, não tivemos problemas nesse quesito e tomara todos assim pudessem ter vivenciado.
Trouxe isso para dizer que apesar dessa falta de conhecimento sobre o Zumbi e em não se falar em consciência negra, as coisas eram diferentes, pelo menos pra mim e nossa família.
Estudei entre o Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul e, por si só, esse já é um fato de grande diversidade cultural.
Sotaques, alimentação, tantas coisas no Rio cultuadas e adoradas, desconhecidas no Sul e vice versa.
Lembro dos pães, por exemplo: aqui no Sul, chamamos de "bundinhas " o pão bilha, lembro também dos famosos "carequinhasssssssssssssss, (com sotaque bem carioca e pra nós eram os "cacetinhos"... E por aí vão ...
Os nossos docinhos prediletos de niver eram os famosos "negrinhos" , hoje os brigadeiros...
Diferenças culturais e tão boas de com elas aprender e conviver...
Hoje, nesse mundo tão cheio de mimimis, nem mais podemos falar certas e tantas coisas...Policiamento em tudo e será que esse chega de dentro ou é apenas da boca pra fora? Pra ser politicamente corretos??? Fica a pergunta!
Lembro que haviam colegas que adoravam me ouvir falar e diziam que o sotaque era lindo e diferente, claro!! Pediam preferencialmente que eu falasse manteiga ( nunca entendi a diferença, rs).
E, nas salas de aula, cresci brincando com colegas que na hora do recreio não podiam brincar e pular. Ficavam nas suas cadeiras de roda e, nem por isso, os deixávamos de fora das brincadeiras.
Lembro até hoje de um deles, o Gustavo que tomara esteja muito bem, era nosso parceiro de farras mesmo ele na cadeira...
Haviam o negros também e crescemos com eles como amigos. Isso veio desde a infância, vizinhos do lado do nosso apartamento eram negros e estávamos sempre juntos em passeios, praia, pracinhas.
Eles, agora lembro, introduziram em minha infância o São Cosme e Damião e ficava feliz ao receber o pacotinho de doces.
Até pouco tempo ,enquanto minha mãe tinha consciência da vida, ela mantinha contato com as filhas daquela vizinha. Tudo pra nós era e foi perfeitamente normal.
E assim, naturalmente, como deve ser, as nossas crianças nasceram e cresceram com isso arraigado .
Novamente aqui no Sul, tivemos vizinhos de casa negros e estávamos sempre fazendo programas juntos, crianças que iam e voltavam da escola, brincavam. Era assim! Não víamos diferenças entre nós e claro, essas eram apenas na cor da pele !
Claro que já vi e ouvi muitas bobagens...Uma pena!
Mas aqui em casa foi assim que as coisas aconteceram. Se pais tem consciência de que todos somos irmãos, independente da raça ou cultura, automaticamente, essa noção é passada aos filhos.
Portanto, não tivemos problemas nesse quesito e tomara todos assim pudessem ter vivenciado.
* Aproveito para comunicar que esse blog voltará apenas após 15 de dezembro.
Até lá curtiremos primeiro a expectativa, depois a presença do nosso filho Gordo, que chega de longe e há quase 3 anos não estamos juntos .
INTÉ!
Até lá curtiremos primeiro a expectativa, depois a presença do nosso filho Gordo, que chega de longe e há quase 3 anos não estamos juntos .
INTÉ!
bjs, chica